Buscar um trabalho na Europa é o sonho de muitos, mas, para além do sonho, pode ser um tanto desafiador. Brasileiros enfrentam muitas diferenças nesse momento dependendo de possuírem ou não a cidadania europeia.
Cidadania europeia: garante liberdade para trabalhar em qualquer país da União Europeia sem necessidade de visto ou autorização especial, além de permitir acesso a benefícios trabalhistas como férias, seguro-desemprego e salário mínimo local. Ter cidadania também facilita abrir conta bancária, alugar moradia, acessar serviços públicos e participar do sistema de previdência, aumentando a mobilidade profissional e pessoal.
Sem cidadania: quem não possui cidadania precisa solicitar visto de trabalho ou autorização de residência antes de iniciar qualquer atividade. Nesse caso, o emprego deve ser pré-aprovado pelo governo ou pelo empregador, algumas profissões exigem reconhecimento de diploma ou validação de experiência, e há limites de tempo e renovação do visto, o que pode gerar incerteza em contratos longos. Benefícios trabalhistas podem ser limitados, e o domínio do idioma local é frequentemente exigido.
Diferenças salariais: brasileiros com cidadania europeia podem receber salários equivalentes aos padrões locais, trocar de emprego livremente e concorrer em setores competitivos como tecnologia, engenharia e saúde. Profissionais sem cidadania podem receber salários similares, mas geralmente ficam restritos a vagas específicas que aceitam estrangeiros e contratos temporários, precisando renovar autorizações sempre que mudam de emprego.
Antes de pensar em mudar de país, é importante pesquisar se você possui direito ao reconhecimento da cidadania. Além de um documento, a dupla cidadania pode abrir portas para inúmeras oportunidades.