Uma greve no setor aéreo da Itália, marcada para esta quarta-feira (17), afeta a operação de aeroportos em várias regiões do país e provoca atrasos, cancelamentos e mudanças de última hora em voos domésticos e internacionais. A paralisação atinge principalmente trabalhadores de companhias aéreas e serviços de solo, ampliando os transtornos para passageiros em trânsito e turistas.
O movimento ocorre em meio a disputas trabalhistas que envolvem salários, condições de trabalho e contratos coletivos. Sindicatos afirmam que as negociações com empresas e autoridades avançaram pouco, levando à convocação da greve como forma de pressão.
Aeroportos e voos afetados
Os maiores reflexos são esperados em hubs como Roma (Fiumicino), Milão (Malpensa e Linate), Veneza e Nápoles, onde o volume de voos é mais elevado. Companhias aéreas alertam que a situação pode variar ao longo do dia, com possibilidade de reacomodações e atrasos em cascata.
Apesar da paralisação, a legislação italiana garante a manutenção de faixas horárias mínimas de operação, conhecidas como serviços essenciais. Ainda assim, passageiros são orientados a verificar o status do voo antes de se deslocar ao aeroporto.
Orientação aos passageiros
Autoridades e empresas recomendam que viajantes acompanhem comunicados oficiais das companhias aéreas, cheguem com antecedência maior do que a habitual e estejam atentos a eventuais mudanças de portão ou horário. Em casos de cancelamento, passageiros têm direito a reembolso ou recolocação, conforme as regras da União Europeia.
A greve ocorre em um período de alta circulação nos aeroportos italianos, o que amplia os transtornos e reforça a fragilidade do setor diante de paralisações recorrentes.
Contexto de mobilizações frequentes
A aviação italiana tem enfrentado uma sequência de greves nos últimos meses, refletindo um cenário de tensão trabalhista mais amplo no país. Setores estratégicos, como transporte e serviços públicos, têm recorrido com frequência a paralisações para pressionar o governo e empresas por reajustes e melhores condições.
O governo italiano acompanha a situação e não descarta novas rodadas de negociação para tentar reduzir o impacto de futuras mobilizações.
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