Nesta sexta-feira, 12 de dezembro, a Itália vive um dia de forte mobilização de trabalhadores em uma greve geral nacional convocada pela central sindical CGIL. A paralisação atinge serviços essenciais e causa transtornos em várias regiões do país.
Transporte é o setor mais afetado
O sistema de mobilidade opera com grandes limitações. Trens regionais, intermunicipais e de longa distância enfrentam cancelamentos e mudanças de horário. Cidades como Milão, Nápoles e Florença registram metrôs e ônibus funcionando de forma reduzida. Algumas linhas garantem operação em horários de pico, mas a circulação geral é baixa e afeta moradores e turistas.
Escolas e serviços públicos com adesão ampla
Escolas e universidades fecharam ou funcionam com equipes menores. Hospitais priorizam urgências e podem suspender consultas e exames. Repartições públicas também registram participação significativa na greve.
Por que os trabalhadores estão parando
A mobilização é uma resposta ao projeto de lei orçamentária para 2026. A CGIL afirma que o orçamento não enfrenta a crise do custo de vida, reduz investimentos em áreas sociais e direciona recursos para setores considerados menos prioritários pelos sindicatos. Os trabalhadores pedem melhorias salariais, mais recursos para saúde e educação e proteção a serviços públicos.
Autoridades recomendam acompanhar atualizações dos sistemas de transporte, verificar horários com antecedência e planejar deslocamentos com margem de segurança durante todo o dia.
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