Novas estações do metrô de Roma revelam tesouros da Roma Antiga

As novas estações da linha C do metrô de Roma estão revelando importantes vestígios da Roma Antiga encontrados durante as obras subterrâneas. Artefatos, ruínas e estruturas históricas passaram a integrar os espaços das estações, transformando o sistema de transporte em uma experiência que une mobilidade urbana e preservação do patrimônio histórico da Itália.

Roma acaba de inaugurar duas novas estações do metrô que vão muito além de simples pontos de embarque e desembarque: elas exibem vestígios arqueológicos centenários diretamente no coração da cidade, proporcionando uma experiência única que mistura transporte urbano com museu ao ar livre.

Na terça-feira, 16 de dezembro, foram abertas ao público duas paradas da linha C do metrô, apelidadas de “archeoestações” que se destacam por suas exposições de artefatos e estruturas da Roma Antiga.

Estações que são verdadeiros museus subterrâneos

A estação “Coliseu” (Colosseo-Fori Imperiali), localizada sob o entorno do icônico anfiteatro romano, apresenta cases com centenas de artefatos antigos, incluindo cerâmicas, lâmpadas de óleo, estátuas em miniatura e objetos do cotidiano de há mais de dois mil anos.

O espaço se estende por vários níveis subterrâneos e pode ser visitado por um valor simbólico, transformando a viagem de metrô em uma espécie de museu acessível a todos.

Porta Metronia: um complexo arqueológico preservado

A outra estação recém-inaugurada, Porta Metronia, revelou um conjunto excepcional de ruínas romanas durante a construção. Entre os achados estão vestígios de um quartel militar do século II d.C., além de casas antigas com frescos e mosaicos preservados que agora serão exibidos em um museu dentro da própria estação.

A Prefeitura de Roma projeta que esse novo espaço cultural  com entrada planejada para fevereiro de 2026, vai permitir aos visitantes caminhar entre relíquias históricas enquanto aguardam seus trens.

História e infraestrutura caminhando juntos

A construção dessas estações não foi simples. O projeto da linha C vinha enfrentando atrasos há anos, justamente por causa das inúmeras descobertas arqueológicas encontradas no subsolo enquanto escavavam para criar a malha de transporte.

O resultado, contudo, é uma integração inédita entre mobilidade urbana e preservação do patrimônio histórico: Roma não só expande sua infraestrutura, como também revela ao público partes importantes de sua história milenar sem tirá-las do contexto onde foram encontradas.

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